Eu caí de paraquedas nesse filme. Vi uma coisa ou outra no twitter dizendo que “The Life List” ou, em português, “A Lista da Minha Vida” era o novo filme de romance da Netflix e pensei em dar uma chance. Não li sinopse, nem nada. Só fui.
Então, fui pega de surpresa quando entendi que a mãe da protagonista, interpretada pela Sofia Carson, morre e deixa para a filha, no testamento, uma missão. Se ela concluir até o final do ano, ela ganha a herança.
O desafio? Completar os itens de uma lista que ela mesma fez quando tinha 13 anos.
E, aqui, eu digo, com convicção, que esse filme foi feito para nós, mulheres de 30 anos. Para lembrarmos o que queríamos fazer quando tinhamos 13.
Pausa: sabia que eu tenho dificuldade de me entitular uma mulher?! HAHA, calma, é que eu ainda acho que sou uma menina, uma jovem, tipo, mulher parece tão mais adulta, né? Como eu vim parar aqui, só tenho 30 anos. Eu sou uma menina.
Aparentemente, essa menina também tem a mesma “dificuldade”:
Mas, voltando, esse filme foi feito para nós. Chega um momento, nessa faixa etária, que a gente se pergunta sobre a nossa vida… não que seja uma crise dos 30, mas é comum a gente reavaliar algumas coisas, como estamos vivendo a vida, o que estamos fazendo com o nosso tempo, com quem estamos…
Eventualmente, a gente esbarra naquela menina de 13 anos que nós fomos.
As coisas eram mais leves, nós nos divertíamos mais, tínhamos hobbys e sonhos…
Até que fomos ficando com mais medos e passamos a procurar por “mais segurança”. Passamos a nos tratar como um projeto que precisa ser aprimorado non stop, para garantir essa tal vida segura.
E nos distanciamos dela. Da nossa versão de 13 anos.
E o filme fala sobre isso, de certa forma. Sobre você se conectar com quem você era, antes de você achar que deveria ser outra pessoa.
A música comprova a minha tese
Para vocês terem ideia, até a música tema - a principal, que toca mais de uma vez - é de 2008.
Quantos anos você tinha em 2008?
Eu tinha, adivinhem, 13-14.
“That's not my name”, da banda The Ting Tings, é a música.
Tá! Tem mais uma música significativa no filme e é “Clair De Lune”.
Eu sei que você conhece essa e não é porque ela é uma composição clássica! HAHA, não mesmo. Você e eu conhecemos ela porque ela é a música que toca quando a Bella visita o quarto do Edward pela primeira vez!
Sim, conhecemos Clair de Lune por causa de Crepúsculo!
E mais: eu falei que se passa em Nova York?
Sim. Nova York. Tinha que se passar em Nova York.
Porque a maioria dos filmes de romance - e comédias românticas - se passam em Nova York.
E eu tô longe de estar reclamando… eu amo demais!
O tênis que ela usa!
Me intrigou… achei bonito, lembrou o “Samba” da Adidas, mas era outra marca que eu nunca vi.
Pesquisei e achei: se chama Vince.
Nesse post, tem a maioria dos looks que a Alex usa no filme, mostrando de onde são.
Sobre a Sofia Carson e o filme, num geral:
Tem vezes que ela lembra a Lily Collins (que faz “Emily in Paris”), não acham?
Para finalizar, só quero dizer que a forma como a Sofia Carson atua e a caracterização dela nesse filme é MUITO CLICHÊ, tá?
Os trejeitos e as expressões que ela usa… como ela anda, com os pezinhos pra dentro, essa coisa meio insegura em umas partes, meio bobona em outras.
Tem um quê de Bella do “Crepúsculo” e Hillary Duff em “A Nova Cinderela”.
O cabelo, as roupas (!!! a botinha militar com a meia aparecendo, tão anos 2010), você pensa: já vi isso antes.
Mas, eu passo pano!
Porque entregou. Entregou exatamente o que eu nem sabia que tava buscando.
Um filme leve, romântico e com uma reflexão inspiradora para um domingo à tarde.
Se você já tiver assistido, me conta o que achou?
Até a próxima!
Com carinho,
Paulinha ~ Plin
Sempre uma delícia de leitura 🩷
eu, como uma mulher de ~quase~ 30 anos, preciso desse filme hoje na minha Tv!